Vila apreciada por reis e nobres e exaltada pelos escritores. Castelos, palácios coloridos, ruas medievais e uma paisagem de tirar o fôlego. A vila é patrimônio mundial da UNESCO. Fica a 40 km de Lisboa e você pode ir de carro particular, onde terá mais liberdade para conhecer as proximidades como Cascais e Cabo da Roca, ou no trem que parte da estação do Rossio, ou até mesmo contratar um passeio bate e volta de Lisboa. A viagem ida e volta de trem custa € 4,25 e dura cerca de 40 min. . Por se tratar de um trem urbano, ele faz várias paradas no caminho, e Sintra é a última estação.
Sintra é pequena mas apresenta muitas opções para explorar. O turista que visita Sintra verá o maior número de castelos e palácios em uma só região, muitos deles parecendo que saíram de contos de fadas.
A pequena vila pode pode ser explorada em um dia, mas eu gostei mais quando passei a noite no local, pois suas ruelas e a iluminação deixam-na mais encantadora ainda.
O que fazer?
- Palácio Nacional de Sintra – também conhecido como Palácio da Vila, o lugar foi usado pela Família Real Portuguesa desde o século XII até o fim da monarquia, em 1910, quando virou Monumento Nacional. Sua arquitetura une os estilos gótico, manuelino, mouro, mudéjar e renascentista, com cada ala representando o monarca que vivia ali na época.
Castelo dos Mouros – foi construído no século X pelos mouros como sentinela para prevenir que os invasores chegassem até Lisboa. Lá de cima é possível ver toda a região ao seu redor. Além das ruínas, há uma área mais voltada à arqueologia no terreno do castelo, com ossadas e utensílios do passado expostos.
- Palácio da Pena– é uma construção exótica que se destaca por sua arquitetura colorida que parece saída de contos de fadas. O edifício foi projetado pelo rei D. Fernando II no século XIX como um exemplar da arquitetura romântica, mas conta com influências árabes, góticas e manuelinas. Cada aposento do castelo pede uma foto diferente, de tanta cor e formatos diferentes que ele apresenta. Além do edifício, em seu terreno ficam grutas, lagos, jardins, entre outros. As vistas de lá também são incríveis. Para visitar você precisa ter ânimo para subir e andar. Até o castelo existe um ônibus do próprio castelo que leva à entrada mas depois você vai precisar de um bom sapato e disposição para visitar todo o lindo palácio e apreciar sua vista.
- Palácio de Monserrate- foi reconstruído por um milionário inglês chamado Francis Cook em 1856, para ser residência de verão da sua família. A construção se aproveitou das ruínas ali existentes desde o século XVI, de uma capela e uma propriedade em estilo neogótico que haviam se deteriorado após o terremoto de 1755. O local é repleto de obras de arte e foi muito frequentado pela alta sociedade inglesa. O palácio se divide em duas grandes áreas laterais simétricas unidas através de uma galeria central. Em sua volta existe um exótico jardim, considerado hoje um dos mais belos da região e um museu botânico.
- Palácio de Seteais – foi construído em arquitetura neoclássica por um cônsul holandês no século XVIII. De lá é possível ver o mar, o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros. Atualmente o palácio funciona como um hotel.
- Chalet Condessa d’Edla – após uma importante intervenção de restauro, após um incêndio que o destruiu parcialmente, este edifício que guarda a memória de uma das grandes histórias de amor portuguesa. Foi construído, segundo o modelo dos chalets alpinos em voga na Europa na segunda metade do século XIX, pelo rei consorte D. Fernando II para a Condessa d’Edla, cantora lírica por quem se apaixonou e se viria a casar em segundas núpcias em 1869, 16 anos depois da morte da rainha D. Maria II.
- Quinta da Regaleira – ficou famosa por sua torre invertida. É uma construção que desce a 27 metros dentro do solo, como se fosse um poço e que os visitantes percorrem por dentro.
- Para mais informações dos parques de Sintra e compra de ingressos: https://www.parquesdesintra.pt/pt/comprar-bilhete/
- Centro histórico – é pequeno, mas cheio de boas surpresas, com ruas estreitas e restaurantes interessantes. A história de Sintra é bastante extensa, com sua região ocupada desde o período neolítico, passando pela Idade do Bronze, Império Romano, ocupação moura, reconquista e chegando aos seus tempos áureos nos séculos XIX e XX, quando vários dos seus palácios exóticos foram construídos. Sintra foi um local muito disputado por ficar no alto de uma serra, chamada de Serra de Sintra, e na ponta de um cabo, o Cabo da Roca. Assim, geograficamente, Sintra era um excelente local para proteger a região de invasores e funcionar como uma barreira para quem tentasse chegar a Lisboa, pois a vista de lá era bastante privilegiada.
Praias de Sintra
Em Sintra você tem as praias da Maça, Grande, Adraga e o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental do continente europeu e bastante visitado na região
- Praia das Maças – do centro histórico de Sintra você pode ir para a Praia das Maças de elétrico tradicional (bondinho). É um passeio típico e bem agradável. Essa é a praia mais popular de lá, porém o mar não é muito tranqüilo. Tem uma passarela de madeira para não queimar os pés e a areia é fofa, fina e dourada.
- Praia da Adraga – possui um extenso areal e é muito procurada para caminhar. No lado sul da praia existe uma grande pedra chamada de Pedra do Juízo. Existe uma lenda que antigamente ela era utilizada para os jovens demonstrarem sua valentia, subindo e descendo a pedra. Próxima existe um profundo poço que se comunica com o mar.
- Cabo da Roca – Fica a 17 km de Sintra e 140m do nível do mar. É o local em que Camões descreveu: “Eis aqui, quase cume da cabeça da Europa toda, o Reino Lusitano, onde a terra se acaba e o mar começa” (Lusíadas, Canto III), pois é o ponto mais ocidental de Portugal continental. O lugar nem tem grandes atrativos, no sentido quantidade. Há apenas um forte, um restaurante e um posto de turismo onde você pode pegar um certificado de que visitou o ponto mais ocidental do continente europeu continental. Mas no sentido qualidade, o lugar realmente surpreende. O visual das falésias e do oceano é algo deslumbrante.
Onde comer?
Restaurantes para uma refeição não faltam, incluindo frutos do mar principalmente na área perto das praias, mas o que você não pode deixar de provar quando passar por Sintra, são os típicos travesseiros e queijadinhas acompanhados de um café ou chá. Uma parada obrigatória!
A queijadinha é um doce feito à base de queijo que encontramos no Brasil e o travesseiro é um doce de massa folhada com recheio de creme de ovos e amêndoa.
Para não se arrepender depois, sugiro levar alguns para viagem para comer depois! Vá preparado para cruzar com milhares de turistas que entram e saem do pequeno local.
Lembre-se que para apreciar tudo o que Sintra tem de bom, o passeio de um dia não cabe! Se fizer um dia apenas, você deve conseguir visitar um castelo e um rapido passeio pelo Centro Histórico e pelas praias. Para apreciar os outros locais que sugerimos acima, você vai precisar de 2 a 3 dias na cidade.
Se estiver sem carro, a cidade dispõe de ônibus turísticos que conecta todos os principais pontos.
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