O Metropolitan de Nova York, Met como é conhecido pelos nova iorquinos, está entre os 10 museus mais visitados e maiores do mundo. Eu diria que ele é grandioso, espetacular, diverso e interessantíssimo. Ele é daqueles pontos turísticos “obrigatórios” a se conhecer em uma viagem a Nova York, mesmo entre aqueles que não são tão envolvidos com arte. Imperdível mesmo. Seus temas são variados e é bem provável que mesmo uma pessoa que não goste de arte se sinta envolvida pelas exposições do local.
Teve suas origens em 1866, em Paris, na França, quando um grupo de norte-americanos concordaram em criar uma “Instituição Nacional e Galeria de Arte” para trazer a arte e arte-educação para o povo americano. Foi inaugurado em 1870, e tem em torno de 2.000.000 peças no seu acervo que além de pinturas, esculturas e seções dedicadas a instrumentos musicais, 40 mil trajes de cinco séculos e de todos os continentes, acessórios antigos além de uma área de armas, que é uma das mais visitadas do museu. A coleção do MET é a maior do mundo em termos de arte medieval e japonesa do século V ao XIX, mais precisamente. O museu mantém galerias exclusivas com ênfase em arte africana, asiática, oceânica, bizantina e islâmica. O MET tem exposições de temas completamente distintos, que abordam cerca de 5 mil anos de culturas de diferentes partes do mundo
Entre as exibições diferenciadas se encontra a da zona egípcia, onde se expõe o Templo de Dendur que foi construído pelo imperador romano Augusto, e que foi desmontado e reconstruído magnificamente no local. O templo foi um presente do Egito pela ajuda na salvação de Abu Simbel. Para evitar que desaparecessem sob a água por causa da construção da represa de Assuã, os templos de Abu Simbel foram trasladados entre 1964 e 1968. Ao custo de 36 milhões de dólares, os templos foram deslocados para uma zona 65 metros mais alta. Para retribuir a ajuda recebida, o Egito doou importantes tesouros e templos a outros países, como o Templo de Debod que está em Madrid, e o o Templo de Dendur, que é esse citado acima e que está no Metropolitan de Nova York.
Outro destaque é que tem 14.000 peças de arte medieval e japonesa, a maior coleção do mundo. Recomendamos pegar um mapa do MET na entrada e, então, selecionar quais áreas você considera mais importante visitar, pois em um único dia não se consegue apreciar todo o museu. Os departamentos são divididos por tema o que permite que você filtre os seus favoritos e vá logo visitá-los.
A escada gigante em frente do Met NY é inconfundível e um dos lugares públicos mais populares em Nova York. A fachada imponente de arenito cinza foi desenhada em 1902 por Richard Morris Hunt. Do prédio original do museu, hoje pouco restou, porque o museu continua crescendo em aquisição de obras e espaço físico para dentro do adjacente Central Park. Só 25% dos 3,2 milhões de objetos da coleção podem ser admirados nos 10.000 metros quadrados.
O que ver
Os 1º e 2º pavimentos são os mais movimentados.
No 1º pavimento – estão os departamentos dos Estados Unidos; África, Oceania e Américas, as armas e armaduras; arte egípcia; esculturas europeias e artes decorativas, arte grega e romana, arte medieval e arte contemporânea.
No 2º pavimento – estão outras exibições dos departamentos dos Estados Unidos, arte grega e romana e arte contemporânea, além de novas alas: Oriente Próximo; Oriente Médio; Ásia; pinturas europeias; música; fotografia; esculturas e pinturas dos séculos 18 e 19.
Escultura século XVII – Sordellina (tipo de gaita de fole) 
Escultura do americano Frederick William MadMonnies
Vera visitando a coleção egípcia do MET
Alguns destaques da coleção:
– Templo de Dendur
– Retrato de Gertrude Stein (1905-06), de Pablo Picasso
– Pátio e Jardim Chinês Astor (na Ala da Ásia)
– Vista de Toledo, de El Greco
– Aristóteles com busto de Homero, de Rembrandt van Rijn
– Jovem mulher com jarra d’água, de Jan Vermeer
– Relevos assíros do palácio de Ashurnasirpal II
– Jovem senhora em 1866, de Edouard Manet
– Galeria de pinturas de Claude Monet
– Trigal com ciprestes, de Vincent van Gogh
– Autumn Rhythm, de Jackson Pollock
– Catedral de Salisbury, de John Constable
– Juan de Pareja, de Diego Velásquez
– A Colheita, de Pieter Bruegel, o Velho
– Washington cruzando o Delaware, de Emanuel Leutze
O Museu tem um tour em português às segundas, terças, quintas e sextas de 12h até as 13h, e não é necessário reservar. O ponto de encontro é na entrada das galerias egípcias.
Independentemente de seus interesses, não deixe de ir ao Roof Garden. O jardim no terraço do Metropolitan Museum of Art está aberto de maio a outubro e visitá-lo é uma experiência imperdível por causa da vista espetacular do Central Park e do horizonte de Midtown Manhattan. Para subir no Roof Garden Café and Martini Bar basta pegar o elevador na sala “European Sculpture and Decorative Arts-Galerie” até o 2° andar e depois subir uma escadinha. A entrada no Rooftop é gratuita.
Dentro do museu tem banheiros em todos os andares e uma praça de alimentação no subsolo, excelente para descansar e recarregar as energias.
Onde fica
O Met está localizado Rua 82 com a 5ª. Avenida, na Ilha de Manhattan, em Nova York.
Horário de funcionamento: de domingo à quinta de 10 às 17:30h e sexta e sábado de 10 às 21:00h.
A entrada do museu custa US$ 25,00. O ingresso pode ser adquirido com antecedência em
Mochilas grandes não são permitidas no museu. Elas devem ser deixadas na chapelaria. Uma mochila pequena pode ser levada na visita, desde que seja carregada na frente ou ao lado do corpo. Fotos são permitidas para uso pessoal, mas flash, filmagens e pau de selfie são proibidos.
Esse faz parte daqueles programas que não se pode perder ao visitar a cidade de Nova York!
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