Nada melhor do que chegar a Paris em um dia ensolarado. O astral da cidade é ótimo e você se locomove melhor pelos lugares.
Chegamos e fomos logo entregar o carro na Gare de Montparnasse, pois andar de carro por aqui é algo totalmente contra indicado. Além de difícil, não se acha lugar para deixar o carro. E depois ficamos andando pelas ruas, voltando à pé de Montparnasse em direção ao nosso hotel na região do Jardin de Luxembourg. E quando chegamos lá, o que não faltava era gente passeando e sentada na grama, aproveitando o delicioso sol da primavera.

Dicas de Paris
- Como se movimentar – O ideal por aqui é a pé, de Velib (a bicicleta publica deles que vc encontra em toda esquina e que funciona muito bem) ou de metrô. Nas horas de cansaço, vale um taxi pois em geral as distâncias não são tão grandes se você está circulando pelas áreas turísticas.
- Onde ficar – o melhor é ficar nos bairros centrais. É mais importante a localização do hotel do que o hotel propriamente dito, já que você provavelmente vai ficar muito pouco tempo dentro dele.
- Como se localizar – os bairros aqui são os “arrondissements” e são identificados por números. A numeração de 1 a 20 partindo do centro de Paris, em forma de espiral em sentido horário. Logo, os lugares no centro são os de menor numero e os mais distantes do centro são aqueles próximos do 20.
Em francês, fala-se premier (escreve-se 1er), deuxième (2ème ou 2e), troisième (3ème ou 4e), quatrième (4ème ou 4e) e assim por diante para designar os bairros. O nosso CEP é o codigo postal deles e terminam sempre pelo numero do bairro. Por exemplo 72005 é o arrondissement 5 ème.
Esse é o mapa com o número dos bairros, para quem não conhece:

4. Como comer – a maioria dos restaurantes – aqui chamados de brasserie, têm diariamente um “Menu du Jour” que tem sempre uma comida boa e a preços accessíveis. Fica mais em conta do que ficar comendo sanduiche toda hora. Se estiver cansado e quiser dar uma paradinha, pare em algum dos milhares de café e peça um cafezinho ou um chá e fique o tempo que precisar sentado. Eles não vão ficar com raiva de você, pois esse é um costume do francês. Sentar e ficar vendo a vida passar, ler um jornal … sem pressa.
5. Nome das áreas/regiões – além do números, as regiões aqui tem seus nomes. As principais são:
– Rio Sena – Uma das mais belas paisagens de Paris. Se o tempo estiver bom, vale à pena passear às suas margens. Uma caminhada boa pode ser indo da Catedral de Notre-Dame e seguindo pela margem esquerda do rio. Indo por ai você vai passar pela Île de la Cité, pelo Museu do Louvre no outro lado, e depois o Museu d’Orsay e Les Invalides. Um pouco depois vem a Torre Eiffel. Lógico que para ver tudo isso, tem que ter muito folego pois é uma boa caminhada. No verão é bem interessante pois as margens do Sena ficam lotadas de parisienses aproveitando as praias artificiais. Mas mesmo com tempo frio, vale a pena esse passeio. E pra quem gosta, dá pra tirar ótimas fotos.
– Île de la Cité – Pequena ilha no meio do Sena Nessa ilha foram escobertas evidências da passagem da tribo gaulesa dos parisii no século 3 a.c., daí o nome da cidade É na ilha que fica a magnífica Catedral de Notre-Dame, e com sorte você consegue assistir a algum conserto na catedral. Em geral os avisos ficam na entrada da catedral e os ingressos são vendidos lá dentro mesmo, com preços que variam de 15 a 50 euros. E na ilha, bem em cima da ponte, você come numa brasserie tradicional um ótimo Bife Tartare.
– Champs-Elysées – É a avenida mais famosa da França . Lá você encontra o Arco do Triunfo, e o Obelisco da Place de La Concorde. É o segundo metro quadrado mais caro do mundo, atrás somente da Quinta Avenida de Nova York. Imperdível o passeio mas não necessariamente o melhor lugar para compras, a não ser que queira deixar aqui um bom dinheirinho em lojas de grife.
– Quartier Latin – Fica à margem esquerda do Sena, na altura da estação de metrô de St-Michel. É um dos bairros mais gostosos de Paris. É nele que fica o Jardim de Luxemburgo e a Universidade de Sorbonne. É cheio de cafés, livrarias, restaurantes e tem uma tradição boêmia, filosófica e intelectual.
– Marais – Próximo ao metrô Bastille e St-Paul, este bairro era um antigo pântano (marais). Nessa área tem a imperdível Praça Bastille ( não se assustem com a confusão de gente a qualquer hora do dia), e a charmosa Place des Vosges. A região também é popular entre a comunidade gay.
– Montmartre – Metrô Lamarck Caulaincourt. Fica no alto de um morro, e tem a linda e imperdível Basílica de Sacré-Coeuer e as melhores vistas de Paris. É uma área de artistas, principalmente pintores que ficam pelas praças. É uma área bem descontraída, com restaurantes de música ao vivo e muitos cafés. Aliás, café é o que não falta em Paris…






Enfim Paris é daquelas cidades onde o melhor é se perder por lá. E com o tempo você vai conhecendo. Quanto mais andar a pé, melhor para conhecer. E vamos combinar, que se perder numa cidade dessas não faz mal a ninguém.
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Enfim, o melhor mesmo é se perder por aqui…..